Denominação
de “Antigo e Aceito”
A denominação de Antigo e Aceito dada ao Rito Escocês, surgiu na França, por
imitação de uma situação ocorrida na Inglaterra, depois da fundação da Grande Loja de Londres, em 1717. Esta primeira Grande Loja, que
inaugurou o sitema obediencial, não contava
com o consenso do maçons ingleses e, até, pelo contrário, sofria críticas e
ataques da maioria deles.
Estes que lhes eram contrários, continuaram pautar as suas atividades pelos antigos costumes e
obrigações, permanecendo nas Lojas livres; e, para melhor
distinguirem-se dos membros da nova Grande Loja, adotaram o título de Maçons Antigos
e Aceitos (Ancient and Accepted Masons),
dando aos outros a denominação de Modernos.
Fato semelhante ocorreu na
França, quando o Grande Oriente resolveu proceder a uma
severa revisão dos altos graus, no sentido de diminuir o seu número. Uma comissão especial,
sob o título de Câmara de
Ritos, foi criada em 1782, e, depois de quatro anos de estudos, apresentou em
1786 o projeto de um Rito contendo apenas quatro (altos) graus, que, aprovado
pela Assembléia do Grande Oriente, foi posto em prática sob o título de
Rito Francês (Moderno).
Essa redução de graus, num momento em que o escocesismo já cuidava de aumentar os seus, fez com que os adeptos
do Rito Escocês combatessem o novo sistema e passassem, também, a usar a denominação de Maçons Antigos e Aceitos, ao mesmo tempo em que o Rito
passava a ser denominado de Escocês Antigo e
Aceito, em oposição aos Modernos do Rito Francês.
BIBLIOGRAFIA:
Cavalcante, Sergio - Rito Escocês Antigo e Aceito - Rituais de 1804.
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